quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Peidaram no onibus

Nossa, foi nesses dias frios , chuvosos, onibus pela manhã todo fechado,  senti um cheiro diferente, feito pano molhado, resto de churrasco do domingo, metade cerveja, outra seria uma especie de tripa estragada, mulheres por certo não teria esse comportamento tão desagradável, elas costumam se retorcer e segurar até o ultimo momento, olhei pro lado desconfiei do  cara da esquerda, ele parecia meio apatico, amarelinho, desconfortável de lado, essas coisas tornam-se os seres deformados  virados para a ponta . mas também juro gente, havia uma gordinha, de bochecha vermelha, de vez em quando passava as mão no vestido alisando a barriga,  não durou dez minutos , outro cheiro que já me causava enjoôs passivos,  e olha que minha corrida tava longe metade do caminho, o frio, a garoa fina, tudo mantinha o onibus abafado.
sabe, o dificil é saber quem faria isso, mas todos aceitavam sem abrir as janelas, aquilo me causava impaciência, porque peidar num lugar tão abafado? mistura de ovos, e perfumes bons, pelo menos eu gasto uma parte do que ganho para estar  bem  cheirosa, ai eu não aguentava mais aquela situação, aquele mal estar, e o percurso  cada  vez mais longe....
obeservei então o rapaz que deveria descer do onibus , o tal sentado de ladinho,  o cheiro vinha dali,  ele desceu na w3 sul, eu iria para norte, foi ai que minutos depois, outro cheiro ruim, eu não duvidas pelo andar da carruagem foi mesmo a gordinha  vestida de rosa choque, pensei cá com os meus botões, .... como coisa masssacrada cheira mal e em dobro, estaria ela dentro daquele vestido guardando segredos de uma moça recatada, porem deixava fluir gases pavorosos, ... enfim ela desceu... o ar ficou tão puro, passamos  minutos assim.... fizemos a viagem segura, sem precisar riscar fósforos, graças a deus!

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